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Benefícios e vistos especiais: países visam atrair turistas após pandemia

Benefícios e vistos especiais: países visam atrair turistas após pandemia lary di lua

Visando recuperar a economia, vários países têm criado vistos especiais para atrair não só turistas, mas também trabalhadores. O setor de turismo é o que mais tem sofrido com a pandemia do Coronavírus. Milhares de voos foram cancelados ainda em março; parques e museus foram fechados por tempo indeterminado, por serem lugares que mais promovem aglomerações; hotéis fecharam as portas; e comunidades que tinham o turismo como principal atividade econômica ficaram vazias e sem recursos.

Dessa forma, uma das saídas encontradas por governos de diversos países tem sido oferecer benefícios para turistas e lançar vistos especiais para trabalhadores que exercem suas atividades em sistema home office. O intuito da maioria é fazer com que pessoas vivam e gastem dinheiro no país, mas sem disputar o emprego dos moradores locais.

 Benefícios para turistas

A Sicília, região autônoma da Itália, cuja capital é Palermo, vai custear metade do valor gastos com passagens aéreas e hospedagem para movimentar a economia da ilha. O bônus pode ser solicitado no site Visit Sicily (aqui). A Itália foi um dos países mais atingidos pelo Covid-19, chegando a ser o epicentro da pandemia. Entretanto, o país ainda não está aceitando brasileiros.

Benefícios e vistos especiais: países visam atrair turistas após pandemia lary di lua
Reprodução: Lonely Planet

Além disso, o governo italiano está fornecendo à sua população um voucher de €150 por pessoa para ser gasto em hospedagem no país.

Já o governo russo irá pagar parte das viagens dos cidadãos que escolherem viajar dentro do próprio  país. Assim, quem comprar um pacote de viagem de pelo menos cinco noites, custando a partir de 25 mil rublos, terão direito a um reembolso de até 15 mil rublos.

Em Praga, na República Tcheca, estão sendo concedido, pelo governo, voucheres de $17 para cada pernoite, com limite de quatro noites, para serem utilizados em museus e monumentos.

Vistos especiais para trabalhadores

O trabalho home office e o estilo de vida dos nômades digitais (pessoas que trabalham viajando) já vinha se popularizando e ganharam ainda mais força com a pandemia, quando vários trabalhadores passaram a exercer suas atividades de casa. Ambos tem sido incentivado não só por empresas, mas inclusive por governos internacionais que viram no sistema uma forma de atrair estrangeiros e recuperar a economia.

A Estônia criou um visto especial, em junho, para nômades digitais válido por um ano. Com ele, estrangeiros poderão viver e trabalhar legalmente desde que comprove ter renda para se manterem no país. Entretanto, nenhuma data foi divulgada.

Já a Geórgia permitirá que estrangeiros permaneçam em seu território por no mínimo seis meses. A inscrição, que deverá ser divulgada em breve, será online. Ao chegar no país, todos deverão ficar de quarentena durante 14 dias.

Barbados, no Caribe, também irá abrir as “portas” para que pessoas dos Estados Unidos, Europa e América Latina morem e trabalhem remotamente na ilha por até um ano. No entanto, será precisa pagar $2000 por pessoa ou $3000 por família, além de ter seguro saúde e apresentar renda mínima de $50000 ao ano.

Bermudas também vai aceitar estrangeiros interessados em trabalhar ou estudar à distância em seu território por um ano. Além de arcar com o custo do visto especial ($263), que já pode ser solicitado aqui, será preciso ter seguro saúde e comprovar vínculo empregatício.

Alemanha, França, Portugal, República Tcheca e Tailândia já possuíam vistos para incentivar o trabalho remoto por até um ano. Saiba mais aqui.

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