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Grécia: um país para se encantar e reviver a história ocidental

Imagem de analogicus por Pixabay

Me apaixonei pela Grécia nas aulas de história do Ensino Fundamental. Naquela época eu ficava imaginando como pessoas poderiam ter imaginado, planejado e construído monumentos e templos incríveis há quatro mil anos sem ter nenhuma tecnologia como a qual temos hoje. E é claro que isso teve um dedinho dos deuses do Olimpo, certeza.

Imagem de Dimitris Vetsikas por Pixabay

A civilização grega deixou um grande legado histórico e cultural à sociedade ocidental, entre eles a concepção de democracia, filosofia, arquitetura, teatro, bem como geometria, literatura e medicina.

Sou apaixonada por história, por isso, a Grécia está na minha lista de lugares para conhecer urgentemente. Acredito que visitar o país hoje em dia é uma forma de reviver e entender como a Hélade (conjunto de cidades-estados que formavam a Grécia) ainda influencia nossas vidas após tantos anos.

Formação da Grécia

Imagem de analogicus por Pixabay

Por volta do ano 2000 a.C., aqueus, jônicos, eólios e dóricos migraram para a região Balcânica, entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo. Esses povos, conhecidos como indo-europeus, eram oriundos do Norte da Europa e começaram a constituir as primeiras cidades-estados.

Dessa forma, cada cidade possuía seu governo com características próprias e os aspectos culturais que unificavam todas elas, como a língua e a religião politeísta, por exemplo.

A civilização grega é dividida nos seguintes períodos: o Pré-homérico, que vai de 2.000 a 1.100 a.C.; Homérico, que vai de 1.100 a 800 a.C.; Arcaico, que vai de 800 a 500 a.C; Clássico, a partir de 500 a.C., e o Helenístico, que vai de 338 a 146 a.C.

No período Pré-homérico desenvolveram as civilizações micênica e minoica na região banhada pelo Mar Egeu. Já no período Homérico se deu a formação dos clãs familiares, genos, que seriam a base para o surgimento das poleis no período Arcaico.

Nesse sentido, o Clássico é caracterizado pelo desenvolvimento da filosófica de Socrates, Platão e Aristóteles. Por fim, o período Helenistico é marcado pela expansão da cultura grega pelo mundo com o império comandado por Alexandre, o Grande.

Atenas: uma cidade marcada por história e mitologia grega

Acrópole – Imagem de Dias12 por Pixabay

Atenas é a cidade que todo turista deveria conhecer na Grécia.  Localizada ao sul da Grécia, ela foi uma das principais cidades-estados, e atualmente é muito procurada por pessoas que buscam respirar história.

Ela teve bastante destaque devido a ter um dos maiores portos do Mediterrâneo, o Pireu, que impulsionou o comércio marítimo e, assim, possibilitou a ampliação do domínio ateniense no século VIII a.C.

É em Atenas que está a Acrópole, a cidade alta construída em 450 a.C. a 150m acima do nível do mar e que pode ser vista de toda a capital grega.

Entre os monumentos mais importantes da Acrópole, estão o Propileu, o Erecteion e o Partenon, símbolo da civilização grega e construído, no século V a.C., em homenagem à deusa Atena.

Partenon – Imagem de timeflies1955 por Pixabay

A construção do Partenon é atribuída a Péricles, líder democrático de Atenas que foi responsável por diversas obras públicas após uma invasão persa. Entretanto, o projeto do templo é dos arquitetos Ictinus e Calícrates, que seguiam a arquitetura dórica, caracterizada principalmente pelo uso de colunas.

Apesar de ser todo em mármore branco, estudos recentes mostram que o Partenon era pintado de vermelho, azul e ouro, as cores de Atena, cuja imagem em madeira, marfim e ouro adornava a sala de adoração. Todas as deusas tinham uma sala especial no templo.

O Partenon é considerado uma obra perfeita pois sua estrutura segue o ideal matemático 9:4, que adota as relações do comprimento com largura e o espaço entre as colunas, com base em seus diâmetros.

Mitologia Grega

Para entender e apreciar a Grécia, acredito ser essencial conhecer o básico da mitologia grega, difundida no ocidente através de livros e filmes.

Para os gregos, Gaia (terra) surgiu do nada e criou Urano (céu) que comeu os próprios filhos, os titãs, temendo a ambição deles pelo poder. Dessa forma, Urano foi destituído pelo filho mais jovem, Cronos, que também passou a comer os próprios filhos (os deuses), até que sua esposa Rea salvou Zeus, o escondendo. Ao crescer, Zeus obrigou Cronos a devolver seus irmãos e dividiu com eles o universo.

Atenas – Imagem de Adrian Balea por Pixabay

Desse modo, Zeus assumiu o papel mais importante, deus dos deuses; Hades ficou responsável pelo mundo subterrâneo (dos mortos) e Poseidon pelos oceanos.

Além deles, também havia Hera, esposa de Zeus; Atenas, filha dos dois; Apolo, Afrodite, Ares, Hermes e Dioniso. Eles habitavam o Olimpo e cada um tinha características próprias e sentimentos, diferenciado dos humanos por conta da imortalidade e dos poderes.

Os humanos homenageavam os deuses com sacrifícios, festas e Jogos Olímpicos, que aconteciam de 4 em 4 anos.

*Com informações do Howstuffworks, InfoEscola e sua Pesquisa.

E vocês, também sonham em conhecer a Grécia ou só tiveram curiosidade após ler este post? Comente aqui

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